Sobrenome alemão com origem na ocupação de um ancestral; vem do médio alto alemão ritaere e variações como riter e ritter (no alemão moderno, Ritter), soldado da cavalaria, cavaleiro, filho (ilegítimo) de um cavaleiro ou alguém que estava a serviço de um cavaleiro. Existem ainda variações do baixo alemão, como Ridder, um patronímico westfaliano. A menção mais antiga conhecida é a de um camponês da região renana, de nome Cuonrat, conhecido por volta de 1200 como “Ritter”. Em Hamburgo, Fischer Nicolaus “Riddereke” é mencionado em 1301.
No Brasil
Ritter está entre os 120 nomes mais populares da Alemanha, especialmente na região centro-sul. No Brasil, dos imigrantes chegados entre 1824 e 1853 está entre os dez mais comuns. Para o Rio Grande do Sul, pelo menos 45 imigrantes com este sobrenome chegaram no mesmo período, sendo o primeiro Philipp Jacob Ritter (1766-1849), natural de Nohen, Birkenfeld, chegado com a esposa e filhos a São Leopoldo em 29 de dezembro de 1825.
Entre os nomes de destaque do sobrenome está o neto de imigrantes e empresário gaúcho Frederico Augusto Ritter (1879-1951), criador, em 1919, do que viria a ser a Ritter Alimentos S.A. Outro nome é o do educador Romeu Ritter dos Reis (1915-93), fundador do Centro Universitário Ritter dos Reis, a UniRitter, em 1971.
Entre algumas personalidades com este sobrenome hoje, destacamos o escritor Caio Ritter.
Por Rodrigo Trespach.
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