Sobrenome alemão com origem na profissão de tecelão, do alto-alemão médio wëbaere ou wëber, e do baixo-alemão médio wevaere ou wever, aquele que trabalha com tecidos. O ofício de tecelão surgiu apenas no século 12, durante a Idade Média, quando se tornou uma profissão e não mais uma ocupação ocasional, sendo, então, designado de Weber o profissional que dedicava-se principalmente a produção de lã – em latim Textor; em bávaro Wöber e silesiano Waber.
É conhecido como nome de família desde o final do século 13, sendo o quinto sobrenome mais comum na Alemanha. Ainda é popular na Áustria, Suíça, Luxemburgo e com representantes também na Holanda, Bélgica e França. Também é um sobrenome usado por famílias de judeus asquenazitas.
O nome mais conhecido com este sobrenome é o do sociólogo alemão Max Weber (1864-1920), autor do livro A ética protestante e o espírito do capitalismo.
No Brasil
No Brasil, o sobrenome começou a chegar em 1825, com a família do imigrante Heinrich Weber, que desembarcou em São Leopoldo em 29 de dezembro daquele ano. Ate 1830 outros nove chefes de família e nove solteiros chegariam ao Rio Grande do Sul. Até o início da década de 1850, pelo menos 75 imigrantes com o sobrenome Weber foram registrados como estabelecidos no estado.
Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o ator Guilherme Weber e ministra do STF Rosa Weber.
Por Rodrigo Trespach.
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