Pacheco é um sobrenome ibérico com origem não esclarecida, provavelmente toponímica ou até mesmo procedente de um nome próprio ou de apelido. Era conhecido como nome de família desde romanos antigos, pois no século I Lúcio Junio Pacieco ou Paccieaecus, mantinha um solar em Tirassona, Península Ibérica, tendo auxiliado Júlio César durante a guerra travada contra Pompeu. Não há, no entanto, qualquer ligação comprovada com a família moderna, que surgiu no século XI.
Descendem estes de Fernão Jeremias, natural de Burgos e rico-homem de dom Afonso VI de Leão e Castela (1047-1109), que chegou a Portugal junto com o conde dom Henrique de Borgonha (1066-1112).
O primeiro a usar o sobrenome, e que pode ser seguido em linha direta com segurança, é Fernão Rodrigues Pacheco, filho de Rui Pires de Ferreira e dona Teresa Pires da Nóbrega, quinto senhor de Ferreira, alcaide de Celorico da Beira, e homem muito estimado pelo rei português dom Afonso III (1210-79). A admiração do monarca se deve a valorosa defesa do castelo de Celorico, cercado em 1245 pelo então conde de Bolonha. No momento em que Celorico estava prestes a se render devido à falta de mantimentos, uma águia que passava sobre as muralhas deixou cair uma truta. Fernão Rodrigues aproveitou a oportunidade, preparou o peixe e o enviou ao invasor, que acreditando haver abundancia de comida no castelo levantou o cerco à cidade – nasceu assim a Lenda da Truta. Os filhos de Fernão Rodrigues com dona Constança Afonso de Cambra, João e Fernão, deram seguimento ao sobrenome Pacheco.
No Brasil
Entre os nomes famosos ligados à história brasileira está o de Duarte Pacheco Pereira (1460-1533), que participou das negociações do Tratado de Tordesilhas (1494) e teria chegado ao Brasil antes de Cabral.
Da Península Ibérica o sobrenome passou a América Espanhola e ao Brasil – aqui principalmente com as famílias açorianas e portuguesas que chegaram ao país ao longo dos séculos 17, 18 e 19. Entre muitos outros, mencionamos Antônio Jorge Pacheco, chegado a São Paulo por volta de 1660; e André Pacheco de Quadros, que casou em Florianópolis com Joana Francisco de Santo Inácio em 1767.
O sobrenome é encontrado também em famílias de cristãos-novos. Isaque Pacheco é citado como morador em Pernambuco, em 1647, e Antônio Pacheco, residente no Rio de Janeiro, em 1723.
Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o ator Leopoldo Pacheco e a artista plástica Nazareth Pacheco.
Por Rodrigo Trespach.
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