Sobrenome ibérico, com origem em um apelido, característica ou qualidade moral do ancestral da família, normalmente associado a alguém dócil ou humilde; ou também a uma atividade profissional. É possível que tenha surgido na Espanha e depois passado a Portugal por meio da Galícia, identificando mais de uma família, sem ligação entre elas. Cordeiro, ou cordero, em espanhol, tem origem no latim vulgar cordarius (do latim cordus ou chodus), nascido tarde, fora do tempo ou da estação apropriada (animais ou frutos); o filhote do carneiro e da ovelha.
No Brasil
Da Península Ibérica, o sobrenome passou aos Açores e à América. No arquipélago atlântico nasceu o padre Antônio Cordeiro (1641-1722), autor de História Insulana (1717). No Brasil, somente no Rio de Janeiro mais de vinte famílias são registradas nos dois primeiros séculos de colonização. Entre outras, mencionamos a de Antônio Cordeiro (1635-98).
O sobrenome também foi usado por famílias judaicas, em Portugal e no Brasil (cristãos-novos).
Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o escritor e político Eugênio Cordeiro (1889-1988); o militar, revolucionário e governador do RS e de PE, Osvaldo Cordeiro de Farias (1901-81); o ator Erom Cordeiro e o cantor Edson Cordeiro.
Por Rodrigo Trespach.
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