Sobrenome espanhol, com origem no nome próprio Beltrán (Beltran), que segundo alguns deriva do germânico Berachthraban; de beracht, brilhante, ilustre, e hraban, corvo, a ave sagrada de Odín, o deus principal do panteão nórdico; ou seja, “corvo brilhante”. Há quem acredite que a origem seja germânica, mas com outro significado, de hraban, corvo, e bald(t), audaz; o “corvo audaz”.
O sobrenome já era usado em Portugal antes do século 15, mas muitos genealogistas acreditam que o sobrenome tenha chegado a Portugal com Manuel Beltrão durante o reinado de dom Afonso V (1432-81), em 1458. Supõem-se que seja filho de dom Beltrán de la Cueva, conde de Ledesma e duque de Albuquerque no reinado de dom Henrique IV de Castela1425-74). Manuel Beltrão viveu em Aguiar da Beira, em Beira Alta, onde casou com Francisca da Mota, deixando descendentes.
No Brasil
De Portugal o sobrenome passou ao Brasil. Em São Paulo, Manuel de Araújo Beltrão solicitou e obteve sesmarias em Itu, em 1728. No Paraná, a família teve grande influência econômica e política desde o século 19. Os irmãos Francisco Gutierrez Beltrão (1875-1939) e Alexandre Gutierrez Beltrão (1896-1987), ambos engenheiros civis, deram nome aos municípios de Francisco Beltrão e Engenheiro Beltrão.
Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos a jornalista Maria Beltrão e a atriz Andréa Beltrão.
Por Rodrigo Trespach.
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