Sobrenome toponímico ibérico, com origem em localidades de Portugal (vila de Cuba, no Alentejo) ou Espanha (Cuba, nome de pelo menos três lugares em Aragão; ou Cubas, nas províncias de Cuenca, Madri e Santander). O termo parece vir do latim cupa, que significa “vasilha grande de madeira”, “cabo” ou “manivela de moinho de azeite”, o que pode indicar um lugar onde se fabricava estes utensílios. Por ser um toponímico, há diversas famílias Cuba/Cubas sem que haja ligação alguma entre elas.
No Brasil, o sobrenome chegou junto com as primeiras expedições portuguesas. Em 1531, o cavaleiro e fidalgo Brás Cubas (1507-1592) chegou ao litoral paulista junto com a frota de Martim Afonso de Souza. Ele seria o fundador de Santos (1546) e governador da capitania de São Vicente em três oportunidades (1545-1549; 1552-1554; e 1555-1556). Há, no entanto, outras famílias, chegadas à colônia quase na mesma época. Somente no Rio de Janeiro dos séculos 16 e 17, pelo menos oito famílias Cubas viviam na cidade, entre elas a de Antônio Cubas (1579-1643).
Entre algumas personalidades com este sobrenome, destacamos a coach Adriana Cubas.
Por Rodrigo Trespach.
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