Sobrenome italiano com mais de uma origem possível. Pode ser um toponímico, vindo do nome de uma aldeia em Santa Maria del Cedro, na província de Cosenza, ou de uma montanha, em Foggia, na Itália; ou, ainda, da cidade espanhola de Granada. Pode ainda derivar da expressão latina granata mala, que significa “frutos granulados”, alusão ao fruto da romã (Punica granatum), indicando que um ancestral produzia ou comercializava os frutos. Outra hipótese é que fosse a indicação de um indivíduo com cabelos ou pele ruiva, já que a cor vermelha é característica da romã.
Embora não seja comum (na Itália, é mais frequente na região da Campânia) há mais de uma família Granata/Granato, sem que haja ligação alguma entre elas.
No Brasil, o sobrenome chegou no final do século 19, com o início do processo de imigração com italianos. Especialmente em São Paulo, há registro de vários imigrantes. Entre os pioneiros, mencionamos Domenico Antonio Granato, solteiro originário de Gênova, chegado a Santos no vapor Berlin, em dezembro de 1882.
Entre algumas personalidades com este sobrenome, destacamos o jornalista e escritor Fernando Granato.
Por Rodrigo Trespach.
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