Sobrenomes de procedência ibérica ou italiana. A origem é o adjetivo latino rufus, “vermelho” ou “ruivo”, característica física que era usada como apelido, dado a alguém de cabelos ou barba vermelha. Daí surgiu o cognome romano Rufus e o nome próprio Rufinus ou Ruffinus, estes repassados como patronímicos. Em alguns casos, como Rufino, pode ainda ter origem toponímica, sendo nome de localidades em Portugal.
Na Península Ibérica e no Brasil, Rufino é usado tanto como nome próprio quanto como sobrenome, incluindo aí descendentes de escravizados africanos. Um dos mais conhecidos Rufinos é Francisco José Rufino de Sousa Lobato (1773-1830), visconde de Vila Nova da Rainha e mordomo de dom João VI (1767-1826).
Como sobrenome, Rufino é mais comum entre os lusos e espanhóis. Já Ruffini e Ruffino, além de Rufo, Ruffolo e Ruffinelli, entre outras variações, estão ligadas aos imigrantes italianos — a forma Rufino também é encontrada entre os italianos, embora menos frequente.
Para mencionar alguns imigrantes do século 19, citamos o italiano Giovanni Ruffini, chegado com a família ao Rio Grande do Sul em 1877; o espanhol Adamo Rufino (1891) e o português José Manoel Rufino (1912), estabelecidos em São Paulo.
Entre algumas personalidades com estes sobrenomes, destacamos os escritores Joel Rufino dos Santos (1941-2015) e Luiz Rufino.
Por Rodrigo Trespach.
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