Sobrenome toponímico ibérico, com origem em Alcântara, freguesia do concelho de Lisboa, em Portugal, e em Alcántara, na província de Cáceres, Espanha. Em ambos os casos, o topônimo vem do árabe al-qantara (ou al-kántara), que significa “arco”, “ponte” ou “ponte de pedra”. As localidades são exemplos da presença e da influência islâmica na Península Ibérica durante os séculos 8 e 15.
Já na época da Reconquista, Alcântara deu nome a uma ordem militar, a Ordem de Alcântara, criada em 1154 no então reino de Leão. Entre os nomes mais antigos conhecidos está o do franciscano espanhol São Pedro de Alcântara (1499-1562), reformador da ordem dos capuchinhos em Portugal e padroeiro da Família Real portuguesa (e da brasileira a partir de 1826). Foi em homenagem a ele que o Imperador dom Pedro II (1825-1891) recebeu o nome de batismo de Pedro de Alcântara.
No Brasil, já no século 18, Alcântara foi adotado como sobrenome, entre outros, pelo padre e músico Antônio da Silva Alcântara, nascido em 1711, em Recife. Em Minas Gerais, escravizados africanos de origem banta também adotaram o nome de família – eles chegaram à região por volta de 1760. Alcântara também nomeia localidades no Maranhão, Rio de Janeiro, Ceará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o escritor modernista Antônio de Alcântara Machado (1901-35) e o jornalista Eurípedes Alcântara.
Por Rodrigo Trespach.
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