Bastos

Bastos é um sobrenome toponímico português, com origem no concelho de Cabeceiras de Basto, distrito de Braga. O termo viria do latim vastus, lugar despovoado. Historiadores portugueses antigos afirmam, no entanto, que Basto viria dos bastianos, bastetanos (do latim bastetani) ou bástulos (bastuli), povo ibero que habitava a Península Ibérica antes da chegada dos romanos.

O primeiro a usar o sobrenome foi dom Gomes Viegas do Basto, filho de dom Egas Gomes Barroso e dona Urraca Vasques de Ambia. Possuía muitas quintas em Basto, herdadas de seu pai, de onde tirou o sobrenome. Viveu durante os reinados de dom Afonso II, dom Sancho II e dom Afonso III, entre os séculos 12 e 13. Esteve com o embaixador Rui Gomes de Briteiros no Concílio de Lyon, em 1245, quando se depôs o rei dom Sancho II. Casou com dona maior Rodrigues de Vasconcelos, com quem teve os filhos que deram seguimento ao sobrenome Bastos. Com a filha de um escudeiro teve dom Pedro Gomes de Barroso, que deu seguimento a linhagem dos Barroso. A forma mais antiga é “do Basto”, que depois passou a “de Basto”, “de Bastos” e, por fim, “Bastos”.

No Brasil

O sobrenome chegou ao Brasil no século 17. Entre os administradores coloniais, Damião de Bastos foi capitão-mor do Maranhão no começo do século 18.

Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o escritor Manuel Bastos Tigre (1882-1957), o ator Othon José de Almeida Bastos, a jornalista Alice Bastos Neves e o humorista Rafael Bastos Hocsman, o Rafinha Bastos.