Sobrenome português com origem em uma alcunha primitiva, referência ao nariz ou aos lábios grandes de um determinado ancestral familiar. Os registros de nobiliarquia afirmam que a família é natural do Porto. O sobrenome foi adotado por uma família de judeus sefaraditas, depois convertidos forçosamente ao cristianismo e chamados “cristãos-novos”, que de Portugal chegaram às ilhas do Atlântico e depois à América portuguesa.
Os primeiros a chegar ao Brasil foram os irmãos Antônio e Vicente Bicudo Carneiro, naturais da ilha de São Miguel, nos Açores, e estabelecidos em São Vicente, São Paulo, nos anos de 1580. Antônio Bicudo foi governança da terra, ouvidor da comarca e da capitania em 1585. Foi casado com Izabel Rodrigues. Os irmãos Bicudo eram filhos de Vicente Annes Bicudo, capitão da Primeira Companhia e escrivão na vila de Ribeira Grande, na ilha de São Miguel. Este era neto do judeu Jacob Bicudo ou, como na grafia da época, “Beiçudo”, morador e tabelião da comunidade judaica na vila de Beja, no Alentejo (século 15).
Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o jurista e político Hélio Bicudo (1922-2018), ministro da República (1963) e vice-prefeito de São Paulo (2001-5).
Por Rodrigo Trespach.
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