Sobrenome toponímico ibérico, com origem em Vivar, próximo a Burgos, no antigo reino de Castela, na região norte da Espanha moderna. O vocábulo procede do latim vulgar vivare, de vivarium, “lugar ou paragem para animais vivos, especialmente coelhos”.
Os genealogistas dão como origem da família um certo Laín (ou Flain) Gundesindes, chamado de “Laín Calvo”, senhor de Vivar (ou “Bivar”, em documentos antigos), filho de dom Singerico, povoador da terra de Lara no século 8, e neto de dom Fruela, rei das Astúrias (722-68). Destes nobres castelhanos, descenderia Diego Lainez, pai do semilendário cavaleiro Rodrigo Díaz de Vivar (1043-99), conhecido com El Cid ou Campeador, o primeiro a tomar Vivar (ou Bivar) como nome de família.
Não há, no entanto, certeza quanto à ligação entre as linhagens. Em Portugal, o sobrenome parece ter surgido no século 16 e, um século mais tarde, acabou chegando ao Brasil, especialmente no nordeste brasileiro.
Um personagem histórico com este sobrenome no Brasil é Luís Garcia de Bivar, governador da Colônia do Sacramento (1749-60), no atual Uruguai. Embora tenha recebido o hábito da Ordem de Cristo, Luís Garcia foi acusado de ser descendente de judeus. De fato, o sobrenome consta na lista da Inquisição, na Europa e na América. No Brasil, um André de Vivar, cristão-novo, morador em Pernambuco, é mencionado em 1635.
Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o escritor e dramaturgo Antônio Bivar (1939-2020).
Por Rodrigo Trespach.
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