Sobrenome ibérico, com origem em uma alcunha. O vocábulo procede do latim delicatus, “suave”, “mole”, “querido ou predileto”. No linguajar popular, era associado a alguém magro, “de poucas carnes” ou mesmo uma pessoa personalidade fraca.
Genealogistas espanhóis apontam como origem os cavaleiros Ruy e Cosme Delgado, da região de Santander, no norte da Espanha moderna, que serviram aos reis dom Afonso VII (1105-57) e dom Sancho III (1134-58). Em Portugal, o primeiro a usar teria sido dom Paio Delgado, cavaleiro que viveu no século 12 e de quem pouco se sabe. Existe ainda um Domingos Delgado, que vivia na honra de Lasim em 1301.
O sobrenome chegou o Brasil nos primeiros séculos de povoamento. O português Antão Delgado Aires viveu na Bahia do final do século 16. No Rio de Janeiro, Manuel Delgado (c.1588-1661) deixou descendência de seu casamento, em 1618, com Maria Vaz. Em São Paulo, Pascoal Delgado, dito “o Velho”, falecido em 1639, deixou filhos com Felipa Gago e estes deram seguimento ao sobrenome. Há muitas famílias sem ligação alguma entre si, incluindo as de cristãos-novos, judeus convertidos à força ao cristianismo.
O poeta Luiz Maria de Souza Delgado (1906-74), o jornalista Ricardo José Delgado Noblat e o escritor e político Paulo Delgado são algumas personalidades com este sobrenome.
Por Rodrigo Trespach.
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