Sobrenome português, provavelmente proveniente de uma alcunha primitiva, de “fiapo” ou “fiozinho”, ou de um topônimo. Entre os nomes mais antigos, estão os de Gil Anes Fialho, que viveu no século 15, e João Fialho, morador de Beja, cavaleiro da Casa Real e escrivão, tabelião e contador dos reis de Portugal, de dom Afonso V (1432-81) a dom João III (1502-57). Casado com Maria Fróis Borges, João Fialho teve com ela dois filhos, Felipe e Manuel Fialho, ambos com cartas de brasão de armas, de 1533 e 1540, e que deram seguimento ao nome de família. Fialho foi adotado como sobrenome por judeus e cristãos-novos (judeus convertidos forçosamente ao cristianismo).
No Brasil, entre outros, mencionamos a presença de Domingos Antunes Fialho, capitão-mor de Guaratinguetá no começo do século 18, e do açoriano Manoel Pereira Fialho, nascido na Ilha do Pico e casado em Guaratinguetá, em 1748, com Maria Madalena Rangel. A família também é documentada no Rio Grande do Sul, onde os irmãos Manoel Fialho de Vargas Filho e Antônio Fialho de Vargas, grandes proprietários de terras no vale do Taquari do século 19, emprestam nome a localidade de Fazenda Fialho, em Taquara.
Destacamos, também, o patologista Amadeu da Silva Fialho (1889-1961) e cantor e modelo Sérgio Fialho.
Por Rodrigo Trespach.
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