Sobrenome toponímico ibérico com origem no couto de Lira, próximo ao rio Minho, na Galícia. Os primeiros a usar foram Garcia e Lopo de Lira, netos ou aparentados de dom Bermudo Peres Potestade e dona Godinha do Mato, senhora do couto de Lira, que viveram no século 14.
A etimologia do termo é latina e vem de lyra, antigo instrumento musical ou, mais provavelmente, de lira, de sulco ou depressão. Alguns pesquisadores ligam o nome de família Lira com os Leis, Leira ou Leiras, o que muitos acreditam não ser possível por uma série de fatores.
O filho de Lopo de Lira, Afonso Gomes de Lira, foi fronteiro e alcaide-mor de Tui no reinado de dom Henrique de Castela (1334-79), tendo passado a Portugal por divergências com o monarca. Em 1369, o rei português dom Fernando I (1345-83) o fez alcaide-mor de Braga e fronteiro-mor junto à Galícia, com senhorio em Geraz do Lima, em Viana do Castelo. Afonso casou com dona Mécia Anes do Canto (nobre inglesa de Kent) e deu origem a um dos ramos da família Lira.
Vindo dos Açores, o sobrenome chegou ao nordeste brasileiro no século 16. No Rio de Janeiro, entre os pioneiros está o nome Teodósio de Lira, que casou em 1693 com Isabel Rangel. Há representantes também em outros estados, como no Rio Grande do Sul, para onde se dirigiu no final do século 18 o português Francisco de Lira.
Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o jornalista e escritor João de Lira Cavalcante Neto, o Lira Neto.
Por Rodrigo Trespach.
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