Sobrenome ibérico com origem em um apelido dado ao patriarca da família. Também pode vir de um patronímico, já que foi usado como nome próprio. Lobato é diminutivo de Lobo, que é derivado do latim lupus, cuja raiz indo-europeia ulkuos significa “malvado” ou “sedento de sangue”, adjetivo dado aos guerreiros destemidos.
Em Portugal, há referências desde o século 13: dom Vasco Lobato, fidalgo galego, senhor do couto de Melon, se estabeleceu em Portugal no reinado de dom Sancho II (1209-48), após ter queimado o mosteiro de Melon; e dom Lobato de Lestosa, senhor da herdade de Vilar, viveu no tempo do rei dom Dinis (1261-1325).
No Brasil, o sobrenome está presente desde o século 18, entre outros, com o capitão-mor do Grão-Pará (1772-80) e governador do Maranhão (1772-5) João Manuel Pereira Caldas Lobato (1724-94). Alguns nomes se destacaram na administração do Segundo Reinado, como os irmãos Francisco de Paula de Negreiros Lobato (1815-84), visconde de Niterói, e João Evangelista de Negreiros Lobato (1817-94), visconde de Sabará.
Outro nome conhecido na história brasileira é o de Francisco Rufino de Sousa Lobato (1773-1830), secretário privado de dom João VI e pai do bastardo Francisco Gomes da Silva (1791-1852), o Chalaça, confidente de dom Pedro I.
Entre algumas personalidades com estes sobrenomes destacamos o escritor José Bento Monteiro Lobato (1882-1948), criador do Sítio do Pica-Pau Amarelo.
Por Rodrigo Trespach.
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