Sobrenome português cuja origem normalmente é atribuída à alcunha de dom João Gonçalves, dito o “Raposo”. Porém, seu pai, dom Gonçalo Anes de Meneses, rico-homem (assim chamados os nobres da época) do rei castelhano dom Sancho IV (1258-95), o Bravo, já usava a mesma alcunha. Dom Gonçalo é mencionado em 1283. O motivo do apelido não é conhecido, mas, popularmente, a raposa era associada à esperteza.
No Brasil, o sobrenome chegou no final do século 16 com Antonio Raposo, natural de Beja e estabelecido em São Paulo. Em 1601, ele foi armado cavaleiro por dom Francisco de Souza (1540-1611), governador-geral do Brasil. Casou-se em São Paulo com Isabel de Góes, tendo com ela doze filhos. Faleceu antes de 1633.
O nome mais conhecido entre os brasileiros, porém, é o de Antônio Raposo Tavares (1598-1658), sertanista lusitano chegado ao Brasil em 1618 e que nomeia uma das principais rodovias do Sudeste do país. Residindo em São Paulo, onde foi juiz ordinário e ouvidor da capitania de São Vicente, Raposo Tavares realizou diversas expedições para captura de indígenas e a expulsão dos jesuítas, tendo lutado ainda contra os holandeses na Bahia e em Pernambuco.
Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o poeta e livreiro Manoel Coelho Raposo (1933-2009) e o jornalista esportivo Rodrigo Raposo.
Por Rodrigo Trespach.
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