Rosa (ou da Rosa) é um sobrenome que pode ter tanto origem matronímica quanto toponímica. Em latim, rosa nomeia a flor da roseira. Enquanto prenome, Rosa é o diminutivo de Rosamunda, do germânico Hrodmund, protetora da glória. Alguns filologistas acreditam que a origem é nórdica, de hraustr, protetor da valentia. E há os que afirmam que Rosamunda tem origem em Hrosmund, boca de cavalo, ou Hrosrothe, boca vermelha. O nome próprio Rosa se tornou mais popular no século 13, com Santa Rosa de Viterbo.
Em espanhol, italiano, francês, holandês e polonês, o sobrenome tem as formas La Rosa, La Rossa, Rosi, Larose, Rose, Roosa, Roouse e Rosiak.
No Brasil
Da Europa o sobrenome passou aos Açores e à América, de vários modos e períodos, primeiro com os povoadores e conquistadores (desde o século 16), mais tarde com imigrantes (a partir do século 18).
No Brasil, entre outras formas, sobrenome chegou com os açorianos descendentes do flamengo Pieter van der Roos (Pieter de Roose), um dos povoadores do arquipélago no século 15, que teve o nome aportuguesado para “Pedro da Rosa”.
O sobrenome aparece também entre famílias de cristãos-novos (judeus) e descendentes de africanos escravizados, que adotaram a identificação familiar de seus senhores.
Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o sambista Noel Rosa (1910-37), o escritor João Guimarães Rosa (1908-67) e o ator Murilo Rosa.
Por Rodrigo Trespach.
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