Scherer, ou variações como Schaerer, Schaer e Scheerer, é um sobrenome alemão, com origem na profissão de tosquiador, derivado do médio alto alemão schëraere ou do médio baixo alemão scherer – alguém que tosquia ou usa a tesoura para cortar ou aparar. Também é um sobrenome usado por judeus asquenazes, do Leste Europeu, vindo, neste caso, do iídiche sherer, cortador (de tecidos) – derivado do médio alto alemão scheren, cisar.
O nome mais antigo conhecido é o de “Nicclos Scherer”, mencionado em 1368 em Breslau, Silésia (hoje Polônia). Na mesma região, em Liegnitz, dois irmãos são mencionados em 1383, Thomas e Nickel.
No Brasil
Sendo um dos nomes de família mais populares na Alemanha, o sobrenome também passou ao Brasil no começo do século 19. Somente entre 1825 e o começo da década de 1850, mais de oitenta imigrantes com este sobrenome chegaram ao Rio Grande do Sul. O primeiro foi Johannes Scherer (1769-1850), de Schmidthachenbach, Birkenfeld, chegado a São Leopoldo com a esposa Maria Christina Jacoby e seis filhos em 29 de dezembro de 1825.
Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o nadador medalhista olímpico Fernando Scherer, o Xuxa.