Sobrenome patronímico, comum principalmente na Dinamarca e Noruega (onde está entre os nomes de família mais comuns), na Suécia e na Alemanha. Tem origem no nome próprio Ander, abreviatura de Andreas, o “André” de origem grega e disseminado na Europa devido ao nome do apóstolo de Jesus Cristo; ou em Andher, que pode ter origem no saxão antigo e tem uma interpretação não completamente esclarecida. Em todo caso, a tradução comum para Andersen é de “filho de Ander” (Ander mais o genitivo sen ou son, cujo significado é “filho”). É conhecido como sobrenome desde pelo menos o século 13. Além de Andersen, temos Anderson, hoje comum como nome próprio.
No Brasil, o sobrenome chegou no início século 19, com o processo de imigração com alemães. O pioneiro parece ter sido Anders Andersen, que serviu no 28º Batalhão de Caçadores e chegou a São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, em 9 de maio de 1829. Outros imigrantes de nacionalidades diferentes chegaram em datas posteriores, como o lavrador dinamarquês Peter Andersen, que veio para Santa Catarina a bordo do navio Zanzibar, em 1873; e o maquinista sueco Jacob Andersen, que desembarcou em São Francisco, Santa Catarina, em 1880.
Provavelmente uma das personalidades mais populares com este sobrenome seja o dinamarquês Hans Christian Andersen (1805-1875), o célebre escritor de literatura infantil.
Por Rodrigo Trespach.
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