Sobrenome português com origem no nome próprio latino Appollinaris, “consagrado a Apolo”. Filho de Zeus e irmão gêmeo de Artêmis, Apolo era o deus da juventude, da beleza, da poesia e das artes na mitologia greco-romana.
Apolinário (ou também Apolônio) era usado desde a Antiguidade como nome próprio antes ser adotado como identificação familiar. Seu uso como prenome não desapareceu, pelos menos até o século 20 — como exemplo, mencionamos o historiador gaúcho Apolinário Porto-Alegre (1844-1904).
Pelo menos dois santos-mártires católicos têm este nome, o que ajudou a popularizá-lo como forma de devoção: Santa Apolônia, que viveu no século III e é a padroeira dos cirurgiões-dentistas; e Santo Apolônio, o Apologista, que viveu no século II.
Como sobrenome, além de Apolinário e Apolônio (português), existem variações como Apolline (francês) e Apollonio (italiano).
Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o político Carlos Apolinário (1952-2019) e o cantor Cláudio Apolinário.