Sobrenome toponímico português, com origem no morgado de Balsemão, instituído em 1315. A propriedade tem o nome do rio, próximo a Lamego, que nasce na Serra de Montemuro, em Rossão, freguesia de Gosende.
Não há unanimidade quanto à origem etimológica. Há quem afirme que venha do ibérico balsa, de “charco” ou “pântano” — em basco, balza tem como significado “terras baixas”. Alguns pesquisadores afirmam que viria do persa Balsam, “bálsamo” ou qualquer óleo aromático, possivelmente uma alusão ao aroma das flores que cresciam nas margens do rio. Outros querem que seja uma corrupção de “Bálsamo na mão”, vindo de uma história lendária. De toda forma, o solar dos viscondes ficava na confluência do rio Balsemão com o Távora.
Dentre os nobres, Luís de Albuquerque de Melo Pereira (1735-1804), visconde de Balsemão, foi governador do Mato Grosso (1772-89), no Brasil. Há familiares Balsamão principalmente em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul.
Uma das personalidades mais conhecidas com este sobrenome é Francisco Pinto Balsemão, primeiro-ministro português nos anos 1980.