Becker, Beck

O sobrenome Becker surgiu da ocupação do patriarca da família. A origem é o médio-alemão Bäcker (do bávaro Böck ou Beck), que significa padeiro e decorre do verbo backen, assar.

Algumas variações ocasionadas por erros de escrita, como “Becher”, podem não ter ligação direta com as famílias Becker ou Beck. Em muitos casos, Becher tem origem no médio-alemão bech ou pech, piche ou resina usada como vedação, e está ligado ao bekerer, o tanoeiro, fabricante de tonéis de madeira. É um sobrenome usado por famílias holandesas, dinamarquesas, inglesas e de judeus asquenazes. Igualmente indica uma profissão, mas com significados diferentes; tem origem no inglês antigo becca, picareta, ou do iídiche bekher, copo.

Becker está entre os oito nomes de família mais comuns na Alemanha, sendo muito popular no sul do Brasil, para onde se dirigiu a maioria das levas de imigrantes alemães a partir de 1824.

No Brasil

O sobrenome aparece já nas primeiras listas de colonos. Christina Margarethe Becker, nascida em 1796 em Oldenburg e viúva de Baum, chegou ao Rio de Janeiro no Argus, em 7 de janeiro de 1824. No Rio Grande do Sul, Carl Becker, de Mecklenburg, chegou a São Leopoldo em 11 de fevereiro de 1825. Depois dele, até 1853, mais 115 imigrantes Becker são registrados. O sobrenome Beck é menos comum, no mesmo período são registrados apenas 15 imigrantes.

Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o escritor Ernest Becker (1924-74), vencedor do Pulitzer em 1974, o historiador alemão radicado no Brasil Klaus Becker (1920-97), e o goleiro da seleção brasileira de futebol Alisson Ramses Becker.