Sobrenome espanhol e italiano, com origem em um apelido. Deriva do latim bellus, “belo”, “elegante” e também “bom” ou “de qualidade” — e não se pode confundir com bello ou bellatum, “fazer guerra”. Durante a Idade Média, Bello foi usado como um nome próprio auspicioso. Na Espanha, temos Bello, Bella e Bellet, entre outas formas. Na Itália, Belli, Bellini, Belloto e mais de oitenta variações.
No Brasil, o sobrenome chegou no final do século 19, principalmente com os imigrantes italianos. Entre os pioneiros temos Giovanni Bello, que chegou a Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, em 2 de janeiro de 1877 e ocupou o lote 22 do travessão Santa Teresa. Há ainda Stefano Bellini (1877) e Gaspero Belli (1886), que desembarcaram no Espírito Santo. Entre os espanhóis, mencionamos a chegada de Alejo Perez Bello a São Paulo em 1889.
Entre algumas personalidades internacionais com este sobrenome, destacamos o diplomata e poeta venezuelano Andrés Bello (1781-1865). No Brasil, mencionamos o jornalista Marco Bello.
Por Rodrigo Trespach.
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