Sobrenome português, cuja origem é uma alcunha primitiva, “o feio”, “desprovido de beleza”, “o que não é bonito”. O adjetivo “feio” vem do latim foedus, “de aspecto horrível”, “sujo”, “repugnante”.
O primeiro que se conhece com este nome de família foi Pedro Feio, proprietário de uma fazenda em Tomar, Portugal, no século 12. Há outros, porém, sem que se conheça a ligação entre as famílias. No século 13, o filho de dom Gil Anes de Ataíde, Martim Gil, chamado o “Feio”, casou-se com dona Maria Fernandes e com ela teve vários filhos, entre eles Martim Gil Feio, que deu seguimento a um ramo bastante conhecido do sobrenome. Há ainda o fidalgo João Feio, que viveu no tempo do rei dom Fernando I (1345-83) e que, segundo alguns, seria bisneto de um certo Fernão Feio.
Em sua forma arcaica, Feio era escrito como “Feo”, “Fêo” ou “Feyo”.
No Brasil, o sobrenome está presente desde o século 17. No Rio de Janeiro, existem registros desde 1636 de pelos menos três membros da família: Francisco, Pedro e Jerônimo Feio.
Entre algumas personalidades com este sobrenome, destacamos a jornalista Candice Carvalho Feio.