Sobrenome ibérico com origem em uma alcunha primitiva. Vem do latim garrius, de garrire, “tagarelar” ou “conversar”, tendo como significado alguém alegre, janota, elegante ou vistoso. Há quem diga, porém, que Garrido viria do árabe garí, “formoso”. Há diversas famílias com este sobrenome, tanto na Espanha quanto em Portugal, podendo ou não ter ligação entre elas.
Em Portugal, um dos primeiros de que se tem notícia é Antônio Gonçalves Garrido, que foi governança do Castelo de Vide e casado com Isabel Freire (ou Ferreira). Segundo alguns genealogistas seria descendente de dom Paio, fidalgo condecorado pelo rei Afonso XI de Castela (1311-50) por sua ação na batalha de Salado em 1340. Há famílias antigas com este sobrenome em Castelo de Vide, no Alentejo, e na Quinta da Bouça, em Penela, região de Coimbra.
No Brasil, o sobrenome está presente desde os primeiros tempos da colonização lusa. Entre as primeiras menções, há registros do capitão José Gonçalves Garrido, morador de Salvador em 1709.
Entre algumas personalidades com este sobrenome, destacamos a jornalista Dometila Garrido (1934-2019), primeira mulher a trabalhar como repórter na Bahia. Embora popular, Toni Garrido é apenas o nome artístico do músico Antônio Bento da Silva Filho. O “sobrenome” é homenagem à mãe adotiva do cantor, Ofélia Garrido.
Por Rodrigo Trespach.
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