Sobrenome patronímico germânico, derivado do alto alemão antigo hlut, “famoso”, e wig, “luta” ou “guerreiro”, ou seja, guerreiro (ou lutador) famoso (ou célebre). Foi usado primeiro como nome pessoal; em português Luís ou Luiz. Também é comum como prenome na Itália (Luigi), França (Louis) e Inglaterra (Lewis). Como nome de família tornou-se comum na Idade Média por se o nome de muitos reis e santos. Entre os mais antigos está um “Ludewig”, mencionado em Nuremberg, em 1363. Como é um sobrenome patronímico, há muitas famílias sem ligação alguma entre elas.
O sobrenome começou a chegar ao Brasil no começo do século 19, com o início do processo imigratório com alemães. No Rio Grande do Sul, está entre os nomes de família mais comuns mencionados nas listas de imigrantes do Primeiro Reinado. Entre os pioneiros está Peter Ludwig (1795-1862), que chegou com a família em São Leopoldo, em 3 de março de 1829. Há, no entanto, famílias chegadas em outras regiões do Brasil em épocas diferentes. No Espírito Santo, por exemplo, mencionamos a chegada do solteiro Joseph Ludwig, em 1846.