Moser, Mozer

Sobrenome toponímico alemão, com origem no alto-alemão médio e baixo-alemão médio Moos ou Moor (“musgo” ou “pântano”), indicando uma residência ou alguém (com o acréscimo sufixo -er) proveniente de uma área pantanosa ou de um prado.

Na Alemanha, entre os nomes mais antigos temos o de Balthasar Moser, que viveu no século 15 e foi casado com Barbara Lanserin, sendo estribeiro-mor e membro do conselho de guerra do conde Ulrich V, de Württemberg. Seu bisneto Balthasar Filseck und Weiburg von Moser (1525-95), prefeito de Göppingen, foi elevado à nobreza em 1575 pelo imperador Maximiliano II (1527-76). Para Portugal, migrou em 1815 um de seus descendentes, Georg Christopher Heinrich von Moser (1775-1857), que, com d. Henriqueta Guilhermina von Hofacker, teve os filhos que deram seguimento ao sobrenome na Península Ibérica.

Há, porém, outras famílias sem ligação com os nobres alemães. Na Suíça, o sobrenome é conhecido desde o século 13, usado por um cavaleiro que viveu em Moosedorf cujo sobrenome era escrito em latim (“Mosarius“). Muitos Moser chegaram ao Brasil como imigrantes suíços (no começo do século 19) ou austríaco-tiroleses (no final do século 19).

Entre os primeiros mencionamos Joseph Moser, em Nova Friburgo, Rio de Janeiro (1824), e Anton Moser, em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, em 1826. Algumas décadas mais tarde, em 1875, Giacomo Moser, de Serso, província de Trento, norte da Itália, chegou a Rodeio, Santa Catarina. Na mesma época, também chegaram imigrantes Moser no Espírito Santo, vindos da mesma região italiana.

Entre algumas personalidades com este sobrenome, destacamos o futebolista José Carlos Nepomuceno Mozer e jogadora de voleibol Ana Moser.