Paz

Sobrenome ibérico, de invocação religiosa à Rainha da Paz, a Virgem Maria. Paz vem do latim pax, ou pacis, “resolver um acordo entre partes”; “permissão”, “indulgência”.

O primeiro a usar o sobrenome foi dom Sancho de Castela, “o da Paz”, senhor de Ledesma e filho do infante dom Pedro de Castela e dona Margarida de Narbona. O infante era filho do rei dom Afonso X de Castela (1221-84), o “Sábio”. Dom Sancho da Paz (morto em 1312) foi assim chamado por ter acompanhado o pai nas guerras contra os mouros em Granada, Fez e Marrocos, tendo obtido muitas vitórias e, por isso, conseguido paz.

Embora tenha sido usado por cristãos, também é encontrado entre famílias de cristãos-novos (os judeus convertidos). Um exemplo é o do mestre João da Paz, médico judeu, natural de Mazagão, batizado católico pelo rei português dom João II (1455-95), seu padrinho. Mestre João recebeu brasão de armas em 1496.

Da Península Ibérica, o sobrenome passou à América Espanhola e ao Brasil no período colonial e ao longo do séculos 19 e 20, com os imigrantes. Entre alguns nomes, mencionamos o do intendente das minas e sargento-mor Jerônimo Mendes da Paz, que atuou em expedições contra os indígenas nos sertões do rio São Francisco, no Nordeste brasileiro, na segunda metade do século 18.

Entre algumas personalidades latino-americanas com este sobrenome, destacamos Marcos Paz (1813-68), vice-presidente argentino (1862-8), e o poeta mexicano Octavio Paz (1914-98), Nobel de Literatura em 1990.

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