Pita, Pitta

Imagem de uma galinha pintada e cinco pintinhos amarelos.

Sobrenome ibérico e italiano, proveniente de uma alcunha primitiva. Em Portugal ou na Espanha, viria do latim picta ou pictus, “pintado(a)” ou “ornado(a) em pintura”, o que, segundo etimologistas, seria referência a uma galinha pintada. Em italiano, procederia de um apelido medieval, referência a um “bico pontiagudo”, à ação de “bicar” ou até mesmo a “roubar” – ainda existe a forma Pittá, vindo do grego pítta, de pizza ou Focaccia (um pão de origem italiana), ou petalás, “ferrador”. Embora Pita seja mais comum na Península Ibérica e Pitta na Itália, as duas formas são encontradas em ambas as regiões europeias.

Na Península Ibérica, a origem do sobrenome está associada ao solar de uma família em Santa Marta de Ortigueira, na província de La Coruña, Espanha. Desta região passou a Portugal um Álvaro “Pitta”, em 1369, e mais tarde o nobre galego João Pita de Ortigueira, fidalgo da Casa Real conforme carta do rei português dom Afonso V (1432-81), datada de 20 de abril de 1476. Estabelecido no novo reino, casou-se com Brites Gonçalves Maciel e morou na quinta de Souto, em Ponte de Lima, até cometer um assassinato e precisar se mudar para a vila de Caminha. Serviu na África, onde morreu, na década de 1480.

O sobrenome chegou ao Brasil em diversas datas, desde pelo menos o século 17 até o começo do século 20. Um dos primeiros nomes conhecidos é o de Manuel Pita da Veiga, sargento, provedor e capitão-mor no Maranhão nos anos de 1640. Além dele, Manuel da Rocha Pita é tronco da família no Sergipe e Antônio da Rocha Pita, na Bahia. Todos chegaram ao Brasil no século 17.

A origem das famílias também é diversa. Além de inúmeros portugueses, temos a presença de imigrantes italianos. Entre outros, mencionamos Silvestro Pitta, chegado a São Paulo em 1889, e Lorenzo Pitta, desembarcado em 1905.

Algumas personalidades notáveis com o sobrenome são o poeta e historiador Sebastião da Rocha Pita (1660-1738) e o economista e político Celso Pitta, prefeito de São Paulo (1997-2001).

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