Pizarro, Pissarro

Sobrenome toponímico espanhol, com origem em Pizarra, na província de Málaga, Espanha.

Não há consenso quanto à sua etimologia. Pode vir do basco lapitz, “barro”, ou pizarra, “ardósia”. Há quem acredite que a origem estaria no latim lapideus, “de pedra” ou “pedregoso”. Em português antigo, piçarra ou piçarro, “cascalho” ou “pedreira”.

Há variações como Pizaro, Pizzaro, Pissaro e Pissarro (sobrenome do pintor impressionista francês Camille Pissarro, 1830-1903), podendo indicar mais de uma procedência. Pissarro é uma forma sefaradi (judeus ibéricos) do sobrenome.

Da Espanha, o sobrenome chegou a Portugal no século 16 com dom Diogo Pizarro, filho de dom Fernando Pizarro. Casado em Lisboa com dona Joana Rodrigues de Bobadilha, dom Diogo se estabeleceu em Angra, na ilha Terceira, Açores, e deu origem aos Pizarro portugueses. O primeiro Pizarro a desembarcar na América foi o conquistador espanhol Francisco Pizarro (1476-1541), que derrotou o império inca.

No Brasil, entre os pioneiros, registramos o capitão Simão Cardoso Pissaro, que casou no Rio de Janeiro, por volta de 1625, com Isabel de Aguiar, com quem teve nove filhos.

Entre algumas personalidades com este sobrenome, destacamos o religioso e historiador Monsenhor Pizarro (José de Souza Azevedo e Araújo Pizarro, 1753-1830).

 

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