Schuler e Schüller (ou Schüler) são sobrenomes germânicos relativos a uma profissão, com origem no baixo alemão médio scholer ou no alto alemão médio schuler ou schuolaere, que era usado para identificar um estudante, um clérigo, um estudioso ou até mesmo um escritor. Em casos específicos, podem estar associados a um “refugiado” ou a topônimos como Schulen, na antiga Prússia Oriental (hoje Sulowo, Polônia), ou Schüller, em Vulkaneifel, na Alemanha. Há referências a um “Dietschi Schuoler” em Basileia, na Suíça, em 1270.
No Brasil, o sobrenome chegou no começo do século 19, com o processo de imigração alemã. O pioneiro foi o ferreiro protestante Johann Nikolas Schüller (1797-1876), natural de Nockenthal, distrito de Birkenfeld, hoje na Renânia-Palatinado, chegado com a família a São Leopoldo, Rio Grande do Sul, em 15 de janeiro de 1826. Ainda no Sul, outros imigrantes com o sobrenome chegaram em 1829 e 1847.
Entre algumas personalidades, destacamos o professor, tradutor e escritor Donaldo Schüler e o filósofo Fernando Schuler – curador do projeto Fronteiras do Pensamento.