Sobrenome germânico com origem em uma ocupação. O vocábulo procede do alto-alemão médio schuochsutaere, aglutinação do alemão schuoch (“sapato”) e do latim suter (“consertar”) — de sutor, “sapateiro”, “o que cose”. É conhecido como nome de família desde o século 14.
Na antiga Boêmia, hoje na República Tcheca, há referências a Nicolaus “Schüstel” em 1387, Iglau (hoje Jihlava), e W. “Schiestl” em 1386, Budweis (hoje České Budějovice).
No Brasil, o sobrenome chegou no começo do século 19 com a imigração de populações de língua alemã. O pioneiro foi Adam Schuster, que chegou com a esposa e quatro filhos em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, em 17 de abril de 1826. Em São Paulo, com este nome de família, entre 1890 e 1920, chegaram imigrantes alemães e austríacos.
Entre algumas personalidades com este nome de família destacamos o escritor Cláudio Schuster e a jornalista Leila Schuster. O sobrenome também é conhecido no Brasil devido à Schuster, indústria de equipamentos odontológicos criada em 1989.
Por Rodrigo Trespach.
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