Sobrenomes italianos de origem religiosa ou toponímica e comuns na Península Ibérica. No primeiro caso, era dado aos devotos de Santa Catarina de Siena (1347-80), filósofa do século 14 canonizada em 1461. No segundo caso, pode estar ligado à cidade de Siena, na Toscana, região central da Itália, e lugar de nascimento da santa católica. Segundo a tradição, a cidade teria sido fundada por Sênio, filho de Remo, um dos lendários fundadores de Roma. Também pode ser uma alusão ao rio Sena, na Úmbria (e não deve ser confundido com o rio Sena/Seine, em Paris, França), ou referência às localidades de Senna, na região da Lombardia, nas províncias de Lodi e Como.
O nome de família chegou ao Brasil no final do século 19 por meio de imigrantes italianos e também portugueses, espanhóis e franceses. Entre os portugueses temos José Maria de Sena (1883) e Augusto de Sena (1886). Vindo da França, temos Baptiste Sena (1890).
Entre algumas personalidades com este nome de família, destacamos o piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna (1960-94), cujo bisavô Luigi Sena (1869-1939) veio da Campânia, na Itália, e chegou a Vitória, no Espírito Santo, a bordo do vapor Rio de Janeiro em 20 de março de 1893.
Por Rodrigo Trespach.
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